Imunoterapia com linfócitos em perdas gravídicas e falhas de implantação / Lymphocytes immunotherapy for pregnancy loss and implantation failures

A imunização com linfócitos para tratamento de casais com abortos de repetição de causa aloimune foi descrita pela primeira vez no início dos anos 1980. Formação de anticorpos contra linfócitos do parceiro, redução da citotoxicidade das células natural killer e equilíbrio do perfil de interleucinas com predomínio T-Helper 2 são alguns dos mecanismos imunológicos envolvidos em uma gestação normal. Existem diferentes protocolos de imunoterapia com linfócitos, com variações de resultados gestacionais. Apesar de uma revisão sistemática da biblioteca Cochrane questionar a eficácia da inunoterapia com linfócitos, diversos centros no mundo permanecem indicando o seu uso, com resultados significantes, desde que sejam obedecidos os princípios básicos: critérios rigorosos de seleção de casais, controle do tratamento com prova cruzada, imunizações pré-gestacional e durante o primeiro trimestre, utilização da via intradérmica e menor intervalo de tempo possível entre coleta do sangue e aplicação da vacina. Os resultados satisfatórios no tratarnento de casais com aborto recorrente deram início à aplicação da imunoterapia com linfócitos em casais com falhas repetidas de fertilizações in vitro, desde que sejam obedecidos protocolos de seleção de casais.

Infusiones de linfocitos de dador como imunoterapia adoptiva en pacientes con neoplasias hamatologicas recaidos post transplante alogenico de celulas progenitoras hematopoyeticas / Donor lymphocyte infusions for the treatment of relapse after allogeneic hematopoietic stem cell transplantation

Un número creciente de publicaciones ha demostrado claramente que la infusión de infusión de linfocitos provenientes del dador original es capaz de reinducir remisiones en pacientes con recaídas luego de un trasplante alogénico de células precursoras hematopoyéticas. También se ha comunicado que la efectividad de la misma varía en las distintas patologías en la que se ha utilizado. Los mejores resultados se obtuvieron en leucemia mieloide crónica, con un rango de remisiones entre 60 y 80 por ciento, mientras que los pacientes con leucemia aguda mieloblástica o síndromes melodisplásicos mostraron porcentajes de remisiones del orden del 20 a 40 por ciento y y pacientes con mieloma múltiple un nível de respuestas próximo a 40 por ciento. En cambio en leucemia aguda linfoblástica los resultados han sido por lo general desalentadores, con un rango de respuestas de apenas 10-20 por ciento y aun inferiores en algunas series. Dada la eficacia de las ILD en ciertas recaidas hematológicas post trasplante alogénico como se expondrá en detalle en esta revisión, es justificado anticipar la extensión de su indicación a pacientes recaídos no trasplantados y como terapia de mantenimiento de la remision obtenida por quimioterapia convencional o a altas dosis.